Busca por ajuda

Quando não se está bem, o ideal é buscar ajuda de pessoas que possam te apoiar e acolher sem julgamentos

Quando não se está bem, o ideal é buscar ajuda que possa auxiliar de forma imparcial e sem julgamentos

É normal e faz bem quando algo não vai como esperado ou quando nos sentimos mal, buscar pessoas próximas para conversar, desabafar e tentar encontrar novas perspectivas. Isso é importante e uma atitude boa para ambos, tanto para quem busca auxílio, como para quem pode oferecer ajuda e acolhimento.

Claro, buscar auxílio profissional é super importante e indicado, até porque essa pessoa é quem terá conhecimento técnico para diagnosticar e tratar alguma condição psicológica. Mas nem sempre é possível ter acesso à ajuda profissional, ou nem sempre a pessoa que está emocionalmente e mentalmente abalada está apta para este tipo de contato.

E é aí que entra em jogo o papel fundamental de lembrar que todos podem contar com o apoio das pessoas próximas, como familiares, amigos, pessoas queridas. Se você precisa de ajuda, lembre-se que é importante explorar outras opções de auxílio também, como, buscar por grupos de apoio, se aproximar de pessoas de referência e em quem se pode confiar, com quem se tem algum vínculo, que não precisa ser diário e constante, mas que transmita confiança, segurança e deixe a conversa confortável.

Agora, se você conhece alguém que precisa de ajuda e você pode se colocar no papel de base de apoio, ofereça seu tempo para uma conversa, se coloque à disposição ou indique a essa pessoa que ela pode e deve se abrir com alguém em quem ela confie ou sinta-se confortável para falar e expor o que pensa e sente. Fale também sobre grupos de apoio em sua região e outros que também podem lidar com emergências independentemente da localização, como o Centro de Valorização da Vida (CVV – Disque 188).

Se você se sente confortável para prestar auxílio, lembre-se de manter o diálogo aberto, a escuta atenta e o respeito. Observe com atenção o que a pessoa diz e faz, escute sem julgar, com tempo, paciência e foco, e crie formas para se aproximar da pessoa até ter a abertura suficiente para expor algum ponto de vista, alguma opinião ou dica. Mas sempre que fizer isso, aja com empatia e não coloque opiniões pessoais, mas sim informações que de fato possam ajudar a pessoa a lidar com o momento que está vivendo, mostre fatos, dê argumentos que auxiliem a pessoa a encontrar mais bem-estar e qualidade de vida.

E em qualquer situação, respeite a privacidade e confidencialidade sobre o que a pessoa te contou. Se ela te procurou é porque confia em você, não quebre este vínculo.

Caso você seja a pessoa que buscou ajuda, lembre-se de que você pode ter sempre o seu próprio tempo para falar sobre o que te incomoda, abala ou causa medo e estresse, por exemplo. Fale no seu tempo, do seu jeito, não se preocupe com o que o outro vai achar, afinal, se a pessoa está ao seu lado para apoiar, não vai te julgar. É alguém que tem plena consciência do quão importante é escutar e conversar sem julgamentos e preconceitos. Confie e deixe que as pessoas queridas te apoiem.

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