Educação financeira e Securitária

Dívidas e poupança: é possível fazer as duas coisas ao mesmo tempo?

Ilustração em preto e branco de uma mulher com cabelo comprido segurando um grande ícone de cifrão ($), enquanto outro símbolo de cifrão flutua acima de suas mãos. Ela veste uma blusa sem mangas e brincos grandes. A imagem representa o conceito de finanças pessoais ou gestão do dinheiro.

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Para muita gente, a ideia de poupar enquanto ainda está endividado parece impossível. Afinal, como guardar dinheiro se boa parte da renda já está comprometida com contas atrasadas ou parcelas pesadas?

Apesar do desafio, a resposta é sim — é possível, e até recomendável, equilibrar o pagamento de dívidas com o início de uma poupança.

A chave está no planejamento e na mudança de mentalidade. Primeiro, entenda que as dívidas não são apenas números: elas refletem hábitos e escolhas que podem ser ajustados. Em vez de adiar o hábito de poupar até “quitar tudo”, inclua a poupança como parte da própria solução.

Passo 1 – Entenda sua situação

Liste todas as dívidas: valor total, credor, prazos e taxas de juros. Identifique as mais urgentes — normalmente as de juros altos, como cartão de crédito e cheque especial. Com esse panorama, busque renegociar condições, alongar prazos ou trocar dívidas caras por alternativas com juros menores.

Passo 2 – Comece pequeno

Enquanto trabalha na redução das dívidas, reserve um valor simbólico para iniciar sua poupança — R$ 20, R$ 30 por mês já ajudam a criar um hábito e podem evitar novas dívidas em caso de imprevistos.

Poupar mesmo endividado é um ato de retomada de controle.

Quando você reserva algo para si, deixa de se sentir refém das contas e passa a ser protagonista das suas finanças. Isso traz autoestima, reduz a ansiedade e fortalece a capacidade de tomar decisões mais conscientes.

Passo 3 – Ajuste prioridades

Revise o orçamento, corte desperdícios e direcione o valor economizado tanto para acelerar a quitação das dívidas quanto para alimentar a poupança. Gastos com itens supérfluos ou assinaturas pouco usadas podem se transformar em investimento no seu equilíbrio financeiro.

Passo 4 – Valorize cada avanço

Cada dívida quitada e cada mês em que você conseguiu guardar algo é uma conquista real. Essa mentalidade positiva ajuda a manter o ânimo no processo — que pode levar meses ou até anos, mas trará resultados duradouros.

Por fim, lembre-se: educação financeira não é sobre perfeição, é sobre progresso. Poupar enquanto ainda paga dívidas é um gesto de responsabilidade com o presente e um compromisso com o seu futuro.

Equilibrar é possível. Que tal começar esse movimento agora? Continue sua trilha do Tá Pago e acompanhe nossos conteúdos nas redes sociais.