O INSS é parte do plano, não o plano inteiro

A previdência é um pilar importante para garantir estabilidade financeira no futuro — mas entender como ela funciona é essencial para não correr riscos. No vídeo anterior, vimos que depender apenas do INSS pode comprometer seriamente sua qualidade de vida na aposentadoria. Agora, é hora de falar sobre alternativas e como combiná-las de forma inteligente.

A primeira pergunta que muita gente faz é: se o INSS não garante minha aposentadoria, devo parar de pagar? A resposta é simples: não. Para quem trabalha formalmente, a contribuição é obrigatória e funciona, na prática, como um imposto que mantém o sistema em pé. O erro é confundir essa obrigação com a certeza de uma renda suficiente no futuro.

A chave é não ser dependente do INSS. Ele pode servir como base, mas não deve ser o pilar central do seu planejamento. É aí que entram a previdência privada e outros investimentos de longo prazo. Com uma estratégia complementar, você diversifica suas fontes de renda e reduz o risco de ficar desamparado.

Para isso funcionar, disciplina é fundamental. Defina um valor fixo para investir todos os meses — trate como se fosse um boleto inadiável. Essa regularidade é o que fará seu patrimônio crescer e se transformar em uma renda consistente na velhice.

Educação financeira não é sobre trocar um modelo por outro, mas sobre criar um plano sólido que una diferentes fontes de renda. Assim, você combina a previsibilidade da previdência pública com a flexibilidade da previdência privada e de outros investimentos.

Pense na sua aposentadoria como um sistema de proteção múltiplo: o INSS pode estar lá para ajudar, mas a verdadeira segurança virá do que você construiu por conta própria.

Comece hoje a criar essa rede de proteção. Continue sua trilha do Tá Pago e acompanhe nossos conteúdos nas redes sociais.